terça-feira, 4 de março de 2008

Pesquisa sobre 2 biólogos!

Joseph Dalton Hooker

Nasceu em Halesworth, Suffolk, a 30 de Junho de 1817, sendo o segundo filho de Maria Dawson Turner e do famoso botânico sir William Jackson Hooker (1785-1865). Para além do interesse paterno em botânica, a sua mãe era filha do banqueiro Dawson Turner, conhecido por ser um excelente botânico amador, e cunhada de Francis Palgrave.
Fez os seus estudos universitários na Glasgow University, onde seu pai era então professor de Botânica, tendo cursado Medicina.
Terminou os seus estudos em 1839, com a idade de 22 anos, e foi escolhido, na capacidade de cirurgião-ajudante do HMS Erebus, para participar na expedição comandada por sir James Clark Ross à Antártida em busca da posição do Pólo Sul Magnético.
Demonstrada a sua proficiência em Botânica, no segundo ano da expedição, Hooker foi promovido a botânico oficial da expedição. O resultado na área da botânica dos três anos que Hooker passou nos Mares do Sul apareceram entre 1944 e 1947 nos três volumes da sua monumental Flora Antarctica (1844–1847), a que se seguiu a Flora Novae-Zelandiae (1851–1853) e a Flora Tasmaniae (1853–1859), que ele editou em Londres.
Na sua viagem aos Mares do Sul encontrou fósseis de plantas, tendo de imediato, com o seu amigo Charles Darwin, percebido a importância do estudo dessas rochas para a determinação da evolução das espécies. Permaneceu um entusiasta da paleobotânica durante toda a sua vida, sendo nomeado em 1846, por influência paterna, botânico oficial do Geological Survey of Great Britain.
A sua segunda grande viagem de exploração seria às remotas fronteiras do norte da Índia (1847–1851), para onde partiu, numa viagem de estudo parcialmente suportada pelo governo britânico, em busca de novas plantas. Esta viagem foi sobremaneira aventurosa, tendo Hooker e o seu companheiro de viagem Dr Archibald Campbell passado algum tempo presos às ordens do rajá do Sikkim. Apesar disso, a viagem foi um êxito, tendo recolhido importantes informações sobre a história natural, com destaque para a botânica, e sobre a geografia daquela região.
O relato desta expedição foi publicado sob o título de The Himalayan Journals, com dedicatória a Charles Darwin, pelo departamento do Great Trigonometric Survey de Calcutá.
Após o seu regresso da expedição ao norte da Índia iniciou, em colaboração com Thomas Thompson, a publicação de uma série de volumes, que intitulou Flora Indica, o primeiro dos quais saiu em 1855.
As suas observações e estudos botânicos e a publicação da obra Rhododendrons of Sikkim-Himalaya (1849–1851), estabeleceram a base de um elaborado conjunto de estudos sobre os rododendros do Sikkim e de outras regiões dos Himalaias que foi publicando em paralelo com os seus trabalhos sobre a flora da Índia. Os seus trabalhos foram ilustrados com litografias de Walter Hood Fitch. Na continuação da sua Flora Indica, publicou a sua principal obra, que intitulou Flora of British India, a qual saiu em sete volumes entre 1872 e 1897.
Em 1859 Hooker publicou a obra Introductory Essay to the Flora Tasmaniae, a parte final dos resultados da sua viagem de exploração às terras do Oceano Austral, encerrando a série por ele denominada Botany of the Antarctic Voyage. Foi nesta obra, que apareceu a público apenas um mês após a publicação da obra de Charles Darwin On the Origin of Species, que Hooker anuncia o seu apoio à teoria da evolução por selecção natural, sendo assim o primeiro cientista de nomeada a apoiar publicamente Darwin.
Entre outras viagens de exploração realizadas por Hooker destacam-se as suas expedições à Palestina (1860), Marrocos (1871) e aos Estados Unidos da América (1877). Em todas estas viagens recolheu valiosas informações sobre a flora daquelas regiões, consolidando simultaneamente a sua reputação como botânico de excelência.
Em 1855 foi nomeado director adjunto dos Royal Botanic Gardens Kew, e em 1865 sucedeu a seu pai no lugar de director, mantendo-se no lugar nos vinte anos seguintes. Sob a direcção dos Hooker (pai e filho) os Royal Botanical Gardens de Kew atingiram renome mundial.
Com apenas 30 anos foi eleito membro da Royal Society e em 1873 foi escolhido para seu presidente, cargo que manteve até 1877. Recebeu três da meldalhas honoríficas daquela academia: a Royal Medal em 1854, a Copley em 1887 e a Darwin Medal em 1892.
Para além dos seus trabalhos sobre a flora do sub-continente indiano, publicou uma obra de carácter didáctico intitulada Students Flora of the British Isles e ainda a sua monumental Genera plantarum (1860–1883), uma obra elaborada com a colaboração de George Bentham com base nas colecções existentes nos herbários dos Jardins Botânicos de Kew.
Em 1904, já com a provecta idade de 87 anos, publicou a obra A sketch of the Vegetation of the Indian Empire. Para além das obras atrás mencionadas, foi ainda autor de algumas centenas artigos científicos e monografias.
Amigo e admirador de Charles Darwin, comungava da sua visão sobre a evolução e foi um dos seus primeiros apoiantes na polémica gerada pela publicação da obra The Origin of Species. Em conjunto com sir Charles Lyell, apoiou a divulgação da teoria, tendo Darwin reconhecido na sua obra a amplidão de conhecimentos e a solidez de julgamento de Hooker.
Foi notável o discurso que pronunciou em defesa das teorias de Darwin, quando nas funções de presidente da British Association for the Advancement of Science se dirigiu à reunião plenária daquela instituição realizada em Norwich no ano de 1868.
Joseph Hooker faleceu em Londres a 10 de Dezembro de 1911, tendo a sua viúva recusado a proposta de o sepultar na Abadia de Westminster, ao lado de Charles Darwin.
Em 1897, logo após a publicação do volume final da sua Flora of British India, foi-lhe concedida a grã-cruz da Order of the Star of India (GCS), da qual já tinha sido feito cavaleiro 20 anos antes. Uma década mais tarde, quando perfez 90 anos em 1907 foi-lhe concedida a Order of Merit, a mais alta condecoração britânica.


Alfred Russel Wallace

(Usk,8de janeiro de 1823 – Brostone, 7 de novembro de 1913)

Ele foi um naturalista, geógrafo, antropólogo e biólogo galês.
Desenvolveu trabalho no campo da teoria da evolução e enviou o respectivo manuscrito a Charles Darwin, com quem mantinha correspondência, ao invés de enviar diretamente para um editor. Darwin, apercebendo-se que o trabalho de Wallace tinha similaridades com a teoria que tinha estado a desenvolver nos últimos vinte anos, decidiu terminá-la e publicá-la rapidamente. Wallace foi o primeiro a propor uma "geografia" das espécies animais e, como tal, é considerado um dos precursores da ecologia e da biogeografia e, por vezes, chamado de "Pai da Biogeografia".

Primeiros anos de vida!

Foi o oitavo de nove filhos de Thomas Vere Wallace e Mary Anne Greenell. Ele freqüentou a escola secundária em Hertford até que a ruína financeira forçou sua família a retirá-lo da escola em 1836. Após um tempo como aprendiz de construção em Londres, ele começou a trabalhar como inspetor junto com seu irmão mais velho Eilliam. Entre 1840 e 1843 ele passou o tempo inspecionando no oeste da Inglaterra e no País de Gales. Em 1844 foi contratado como professor na Collegiate School em Leicester. Após a morte de seu irmão William em 1845, Wallace abandonou sua função de professor para assumir o controle da empresa do seu irmão.
Exploração e estudo do Mundo Natural


Mapa do "arquipélago Malaio" mostrando as viagens de Wallace

Em 1848, Wallace e outro naturalista, Henry Walter Bates (com quem tinha travado conhecimento em Leicester), partiram para o Brasil visando coletar espécimes na Floresta Amazônica e reunir fatos que pudessem resolver o quebra-cabeça da origem das espécies. Coletou cerca de 1300 espécimes de insetos nos seus primeiros dois meses no Brasil. Infelizmente, uma grande parte da sua coleção foi destruída quando seu navio se incendiou e afundou na volta à Grã-Bretanha em 1852.
De 1854 a 1862, Wallace viajou pelo Arquipélago Malaio (Índias Orientais - hoje Malásia e Indonésia), com o objetivo de coletar espécimes e estudar a natureza. Suas observações sobre as diferenças zoológicas marcantes causadas por uma zona estreita do arquipélago foram a base para a sua teoria sobre a fronteira zoogeográfica, hoje conhecida como a Linha de Wallace. Uma de suas descrições de espécie mais conhecida, efetuada durante essa viagem, é a da rã planadora Rhacophorus nigropalmatus, a rã voadora de Wallace. Seus estudos de então acabaram sendo publicados em 1869 como The Malay Archipelago (O Arquipélago Malaio).


Teoria da Evolução


Ilustração da rã planadora, no livro "O Arquipélago Malaio" de Wallace

Em 1855, Wallace publicou um artigo, "On the Law Which has Regulated the Introduction of Species" (Sobre a Lei que tem Regulado a Introdução das Espécies) -1855, no qual ele junta e enumera observações gerais sobre a distribuição geográfica e geológica das espécies (biogeografia) e conclui que "Cada espécie surgiu coincidindo tanto em espaço quanto em tempo com uma espécie proximamente a ela aliada." Esse artigo, também conhecido como a Lei Sarawak (assim denominada devido ao estado de Sarawak, localizado na ilha de Borneo) foi um prenúncio ao monumental artigo que ele escreveria três anos mais tarde.

Conceitos de Ética!


Alguns conceitos sobre Ética:

Do grego “ethiké” ou do latim “ethica” (ciência relativa aos costumes), ética é o domínio da filosofia que tem por objectivo o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o comportamento correcto e o incorrecto. Os princípios éticos constituem-se enquanto directrizes, pelas quais o homem rege o seu comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante.

Como Doutrina Filosófica, a Ética é essencialmente especulativa e, a não ser quanto ao seu método analítico, jamais será normativa, característica esta, exclusiva do seu objecto de estudo, a Moral. Portanto, a Ética mostra o que era moralmente aceito na Grécia Antiga possibilitando uma comparação com o que é moralmente aceito hoje na Europa, por exemplo, indicando através da comparação, mudanças no comportamento humano e nas regras sociais e suas conseqüências, podendo daí, detectar problemas e/ou indicar caminhos. Além de tudo ser Ético é fazer algo que te beneficie e, no mínimo, não prejudique o "outro".
Eugênio Bucci, em seu livro Sobre Ética e Imprensa, descreve a ética como um saber escolher entre "o bem" e "o bem" (ou entre "o mal" e o mal"), levando em conta o interesse da maioria da sociedade. Ao contrário da moral, que delimita o que é bom e o que é ruim no comportamento dos indivíduos para uma convivência civilizada, a ética é o indicativo do que é mais justo ou menos injusto diante de possíveis escolhas que afetam terceiros.

A ética pode ser interpretada como um termo genérico que designa aquilo que é freqüentemente descrito como a "ciência da moralidade", seu significado derivado do grego, quer dizer 'Morada da Alma', isto é, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.
Em Filosofia, o comportamento ético é aquele que é considerado bom, e, sobre a bondade, os antigos diziam que: o que é bom para a leoa, não pode ser bom à gazela. E, o que é bom à gazela, fatalmente não será bom à leoa. Este é um dilema ético típico.
Portanto, de investigação filosófica, e devidas subjetividades típicas em si, ao lado da metafísica e da lógica, não pode ser descrita de forma simplista. Desta forma, o objetivo de uma teoria da ética é determinar o que é bom, tanto para o indivíduo como para a sociedade como um todo.


A ética tem sido aplicada na economia, política e ciência política, conduzindo a muitos distintos e não-relacionados campos de ética aplicada, incluindo: ética nos negócios e Marxismo.
Também tem sido aplicada à estrutura da família, à sexualidade, e como a sociedade vê o papel dos indivíduos, conduzindo a campos da ética muito distintos e não-relacionados, como o feminismo e a guerra, por exemplo.

Projeto de desenvolvimento social - Usina Rio Madeiras

O Ponto de vista econômico da Furnas.

Usinas do Madeira

Soluções de desenvolvimento regional sustentável

As usinas hidrelétricas do rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, não são apenas grandes projetos de engenharia e arquitetura moderna. A construção das Usinas do Madeira faz parte de um grande projeto para o desenvolvimento sustentável da região, integração nacional e para a melhoria de vida das populações de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso.

Como é. Como será

Hoje, o parque gerador do Estado de Rondônia conta com uma oferta de aproximadamente 800 MW. Com a construção das usinas de Santo Antônio e Jirau serão mais 6.450 MW colocados no mercado, e com a construção de linhas de transmissão para o Acre, Amazonas e Norte do Mato Grosso será possível a conexão com o Sistema Interligado Brasileiro.

Madeira Energia S.A

A Sociedade de Proposta Específica (SPE) denominada Madeira Energia S.A (Mesa) foi constituída com a participação acionária de FURNAS (39%), CEMIG (10%), CNO (1%), Odebrecht Investimento em Infra-Estrutura (17,6%), Andrade Gutierrez (12,4%) e Fundo de Investimentos em Participações (20%). Pelo contrato assinado, FURNAS ficará responsável pela engenharia do proprietário (fiscalização da obra), a gestão ambiental e fundiária do projeto, além da operação e manutenção da usina.

Santo Antônio

Santo Antônio terá capacidade de gerar 3,150 mil megawatts (MW) e o investimento previsto é de R$ 9,5 bilhões, em valores de 2006. O início das obras está previsto para dezembro de 2008. Estima-se que a primeira e segunda unidades geradoras, das 44 previstas, devam entrar em funcionamento em dezembro de 2012. A obra empregará até 20 mil trabalhadores diretos no seu momento auge. As turbinas utilizadas em Santo Antônio serão as maiores em potência nominal no mundo: cada uma terá capacidade de gerar 72 megawatts.

Usinas Santo Antônio e Jirau. A geração de energia é apenas o começo

Os estudos para a construção das usinas hidrelétricas começaram a ser realizados em 2001 por FURNAS Centrais Elétricas S/A. Um trabalho desenvolvido ao longo dos 260 km do rio Madeira, entre Porto Velho e Abunã, no estado de Rondônia. Juntas, Santo Antônio e Jirau vão gerar mais energia para todo o país. Um projeto de aproveitamento múltiplo que amplia a navegação em todo o rio Madeira, de embarcações de maior calado entre Porto Velho e Abunã, possibilitando o incremento da agroindústria, do ecoturismo e integrando as redes fluviais entre Brasil, Bolívia e Peru. As usinas do Madeira vão chegar, e com elas, novas fontes de geração de riquezas e conhecimento.

O ponto de vista de Gilberto Cervinski, da direção nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

De acordo com Cervinski, as obras irão beneficiar principalmente indústrias transnacionais que requerem uma grande quantidade de energia, caso da metalúrgica Alcoa, e não trarão nenhum benefício para a população local - inclusive afetando um número de famílias muito maior do que o que está sendo divulgado pelos estudos realizados.

Qual é a realidade por trás das obras das hidrelétricas no rio Madeira?

Gilberto Cervinski: As hidrelétricas foram planejadas com o único interesse de atender as demandas por energia de multinacionais dos Estados Unidos e da Europa - em especial, as chamadas empresas eletro-intensivas, caso da norte-americana Alcoa. Atende também ao interesse das brasileiras Vale do Rio Doce e Votorantim, que também consomem muita energia; esta última, por exemplo, consome 4% de toda a energia disponível no Brasil.No caso das transnacionais, estas sofrem com a crise energética em seus países e precisam, portanto, transferir suas indústrias para cá. Necessitam de energia barata para se viabilizar. Uma indústria de alumínio, por exemplo, só se viabiliza se paga menos de 34 dólares - ou menos de 70 reais - por megawatt-hora (MWh). A Alcoa recebe da usina de Tucuruí, que é do governo, energia a 20 dólares o MWh, enquanto o povo brasileiro paga mais de 200 dólares por MWh. Isso é dez vezes mais.

Qual será o impacto social e ambiental das obras na região?

GC: Um estudo publicado diz que serão deslocadas 1.800 pessoas, mas de acordo com nossas estimativas cerca de 5 mil famílias serão prejudicadas em toda a extensão de 260 quilômetros do rio afetada pelas obras. As obras vão deixar um legado de muita exclusão social e muito pouco emprego, pois estas indústrias eletro-intensivas não os geram. São empresas de alta tecnologia, automatizadas. As pessoas da região serão expulsas, perderão sua fonte de renda e podem ter como destino as favelas.O investimento é, na realidade, uma loucura. As duas hidrelétricas que obtiveram o licenciamento fazem parte de um conjunto de obras do chamado "Complexo do rio Madeira", que irá custar cerca de 43 bilhões de reais - dinheiro que sairá do BNDES para as mãos de quatro ou cinco empresas transnacionais. A população de Rondônia é de 1,5 milhão de habitantes. Serão investidos no projeto, portanto, 28 mil reais por habitante - ou seja, é um investimento muito alto para algo que não tem nada a ver com as necessidades da população local, que não vai trazer progresso. Quantas casas, quantos hospitais, quantas escolas poderiam ser construídas com esse montante? Quantas famílias poderiam ser assentadas?Os problemas ambientais também são graves, como por exemplo a possibilidade de contaminação pelo mercúrio que será utilizado nas indústrias. Com a liberação, há um documento condicionante, mas qual a garantia que esse documento trará? Está escrito que as empresas precisam resolver problemas em relação ao meio ambiente, mas o que ocorrerá se não resolverem?

O que você acredita que está por trás da decisão de liberar as obras?

GC: O que está por trás é que o governo jogou no lixo sua história de vinte anos. O que estão fazendo é atender aos interesses dos grupos que, de fato, mandam no governo: o capital internacional e grupos financeiros. Teremos que esperar a história mostrar qual será o resultado dos investimentos que estão sendo feitos.Outra coisa é que o Brasil tem um dos maiores potenciais de produção de energia elétrica através de barragens do mundo, e a Amazônia concentra 50% desse potencial. São 110 mil MWh de potência na região. A liberação da construção das usinas significa liberar as obras em todos os rios que possuem esse potencial; por isso essa demonstração, essa sinalização de que as multinacionais podem se instalar na região pois o governo garantirá novas liberações.

5 coisas que o biólogo não pode fazer!

I – transgredir preceito do Código de Ética Profissional;
II – exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não registrados ou aos leigos;
III – violar sigilo profissional;
IV – faltar a qualquer dever profissional prescrito pela Lei;
V – manter conduta incompatível com o exercício da profissão.


Projeto Tamar



HISTÓRIA

Até o final da década de 70: nenhum trabalho de conservação marinhaAs tartarugas marinhas já haviam sido incluídas numa lista de espécies ameaçadas de extinção, mas estavam desaparecendo rapidamente, por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia. Houve reação e denúncias, inclusive com repercussão internacional.

1976 a 1978: primeiras expedições a Fernando de Noronha, Atol das Rocas e AbrolhosO objetivo era desbravar áreas marinhas remotas, denunciar a degradação e alertar para a necessidade de conservação. Entre os realizadores dessas primeiras expedições, a maioria estudantes de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande, estavam aqueles que integrariam, anos depois, a primeira equipe do Projeto TAMAR.

1980: criação do Projeto TAMAR O IBDF criou o Projeto TAMAR, com o objetivo de salvar e proteger as tartarugas marinhas do Brasil. Como primeira ação, foram enviados questionários a prefeituras, universidade, delegacias regionais do IBDF e colônias de pescadores, de todas as localidades, do Oiapoque ao Chuí. Pesquisadores levaram dois anos percorrendo o litoral brasileiro para a identificação das espécies, locais de desova, período de desova e os principais problemas relativos à exploração.

1981: Caravana RolideiA equipe se auto-intitula “Caravana Rolidei”, inspirada no filme By By Brasil, de Cacá Diegues, premiado no Festival de Cannes. A Caravana realiza as primeiras iniciativas de conscientização das comunidades e registra as primeiras imagens de uma tartaruga marinha em comportamento de desova no Brasil.

1982: monitoramento da temporada reprodutiva nas três primeiras bases Depois de identificados os principais pontos de desova, o trabalho de conservação começou pela Bahia (Praia do Forte), Espírito Santo (Comboios) e Sergipe (Pirambú). No dia 18 de janeiro, o TAMAR marca uma tartaruga marinha pela primeira vez no Atol das Rocas.



1983: primeiro patrocínio da Petrobras Os próprios oceanógrafos procuraram a Petrobras, no Rio de Janeiro, apresentando todo o levantamento já feito, o trabalho em curso, função e objetivos do Projeto. A empresa adotou a idéia e passou a abastecer os jeeps. Depois, contratou três pescadores, os estagiários, e nunca mais os laços entre o TAMAR e a Petrobras se desfizeram.

1988: criação da Fundação Pró-TAMARAliada imprescindível, a Fundação é uma entidade sem fins lucrativos criada para apoiar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas, responsável por parte das atividades na área administrativa, técnica, científica, pela captação de recursos junto à iniciativa privada e agências financiadoras, e pela gestão do programa de auto-sustentação. Saiba mais...


1990: criação do Centro TAMAR-IBAMA e da primeira Confecção Pró-TAMAR, em Regência/ES

1992: 1 milhão de filhotes protegidos e liberados ao mar
1995: 2 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar
1999: 3 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar

2000: 4 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar

2003: 5 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar2005: 7 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar

2007: 8 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar

Trabalho: resumo da exposição de Charles Darwin!

O mundo antes de Darwin!

Antes do nascimento de Darwin, a maioria das pessoas na
Inglaterra aceitava certas idéias a respeito do mundo natural
da maneira que eram apresentadas. As pessoas não pensavam q elas eram ligadas em uma única árvore genealógica nem que existia seleção natural..
E antes de Darwin, ainda era possível considerar o mundo como atemporal, eterno
e imutável.


A juventude de Darwin!

Nascido em 1809 em uma família
abastada na Inglaterra rural, ele passava horas observando
pássaros e lendo, deitado embaixo da mesa da sala de jantar.
Quando criança Charles Darwin colecionava os pássaros e conchas marinhas, besouros e moedas, mariposas e minerais, mas ele era um aluno indiferente e a escola o aborrecia. Mas ele nunca se cansava de estudar os detalhes do mundo natural.

A mãe de Charles estava freqüentemente doente quando ele era pequeno e veio a falecer quando ele tinha oito anos. No ano seguinte ele foi enviado para um internato perto de sua casa, em Shrewsbury..
O pai impaciente com a falta de progresso de Charles, que repugnava a escola, o tirou dela e o enviou para a Universidade de
Edimburgo, na Escócia, para estudar medicina, como o seu pai e avô antes dele. Quando Charles não demonstrou qualquer interesse em se tornar médico, Robert explodiu. “Você não se interessa por nada, a não ser caçada, cães
e capturar ratos; você será uma desgraça para si mesmo e para toda a sua família”.
Após isso seu pai o enviou para a Universidade de Cambridge a fim de se preparar para uma carreira na igreja.

Em sua adolescência, Darwin era um entusiasta de Química, Biologia, Botânica e Geologia. No entanto, mas se dedicou as carreiras q seu pai escolheu e quando estudava
na Universidade de Cambridge, Darwin foi escolhido por um círculo de acadêmicos
de elite que reconheceu o seu potencial. Finalmente, o seu talento em história natural desabrochou.
Quando garoto, cansado de Grego e do Latim, ele fez algumas experiências
de química em um laboratório caseiro com o seu irmão Erasmus. Na Universidade de Edimburgo, em vez de estudar medicina, ele escreveu seus primeiros trabalhos cientíicos. E na Universidade de Cambridge, ele iniciou tão devotado à botânica que fez o único curso três vezes.
O passatempo q mais se destacou de Darwin era colecionar besouros. Ele até entrou numa
competição com outro estudante de Cambridge, Charles “Beetles” (Besouro) Babington, para saber quem conseguiria primeiro uma nova espécie. E quando não estava coletando besouros, ele escrevia cartas entusiastas para o seu primo William Darwin Fox, confessando: “É absurdo o quanto eu estou ficando
interessado nessa ciência”.

Na Universidade de Cambridge, o interesse de Darwin por história natural tornou-se muito mais do que um passatempo. Um círculo de professores ilustres serviu de mentor e de modelo para Darwin. Ele tornou-se o protegido do Reverendo J. S. Henslow, botânico. Darwin denominou o seu encontro com Henslow de acontecimento “que mais inluenciou a minha carreira do que qualquer outra pessoa”.


A Viagem ao Redor do Mundo

Em 1831, Darwin recebia um convite irrecusável : juntar-se à tripulação do HMS Beagle na função de naturalista em uma viagem ao redor do mundo q foi planejada inicialmente para levar 2 anos.Mas ela chegou a quase 5 de dezembro de 1831 a outubro de 1836.
Durante a maior parte dos cinco anos seguintes, o Beagle investigou a costa da América do Sul, dando liberdade a
Darwin para explorar o continente e as ilhas, inclusive as Galápagos.
Ele fez milhares de anotações, observações geológicas e coletou milhares de espécies que encaixotava e enviava para casa para uma melhor análise. Mais tarde,
Darwin declarou que a viagem no Beagle havia sido para ele “o
acontecimento mais importante de minha vida”, dizendo também
que ela “determinou toda a minha carreira”.
De fato, ele passou quase a viagem todo em terra firme, principalmente em áreas selvagens do Brasil, Argentina, Chile e em áreas remotas como as Ilhas Galápagos.
O trabalho de Darwin teve grande êxito. Ele levou de volta mais de 1.500 espécies diferentes, centenas das quais eram totalmente desconhecidas na Europa.

Londres
Em Londres, o trabalho de Darwin foi intenso e calorosamente criativo. Ali, ele se tornaria reconhecido em ciência, se casaria e teria as suas duas primeiras crianças. Foi lá que Darwin juntou brilhantemente as peças de sua teoria da evolução por seleção natural.

Depois de aproximadamente um ano em Londres e com 29 anos de idade, Darwin
começou a pensar seriamente sobre casamento. Mas como muitos cientistas ambiciosos,
ele estava preso entre a determinação de ser alguém na sua profissão e o desejo de
ter uma família. Ele fez uma lista dos prós e dos contras do casamento e finalmente, a mulher que ele chamou de “uma boa esposa no sofá” levou a melhor. Ele logo propôs casamento àquela que conhecera desde a infância, a sua prima Emma Wedgwood.
A previsão tornou-se realidade. Vínculos de real afeto uniram Emma e Charles por
toda a vida e formaram uma família calorosa, vigorosa e amorosa. Mas nos primeiros anos surgiram dois problemas preocupantes. O ceticismo crescente de Darwin quanto à religião causou uma grande dor a Emma e, por sua vez, causou ao
marido uma profunda tristeza. E Darwin passou a sofrer de ataques cada vez mais
sérios e misteriosos de uma doença que o perseguira em toda a sua vida de trabalho.

Em 1842, Charles Darwin e sua família fugiram de Londres em busca de paz e de silêncio. Eles os encontraram em um pequeno vilarejo a 25 quilômetros da cidade e durante os 40 anos seguintes, essa casa, chamada “Down House” , foi para Darwin o seu retiro, posto de pesquisa e o centro de sua vasta rede científica. Trabalhando em seu estúdio, estufa e jardim, e correspondendo-se com cientistas do mundo inteiro, pacientemente.

No estúdio confortável e desordenado q trabalhava, parte biblioteca e parte laboratório, Darwin passou a maior parte de seus dias.Acordando cedo e trabalhando durante várias horas, foi ali q ele produziu um enorme volume de trabalho, inclusive um dos mais influentes livros científicos de todos os tempos: A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural.

Darwin escreveu uma versão mais completa de sua teoria da evolução pela seleção natural. Só que ele não a publicou.
Há muitas razões para isso. A teoria dele ainda não estava completa; ele queria pensar mais, juntar mais evidências. Pois estava Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir idéias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objeções. Imaginar a reação do público e da igreja estabelecida enchiam-no de apreensão.

Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma idéia similar forçou a publicação conjunta da teoria em 1858.

Outros fatores como sua própria falta de saúde e a tragédia familiar, a morte da sua filha mais querida que ele nuca superou a morte Anne Elizabeth Darwin (2 de março de 1841–22 de abril de 1851) e seus outros dois filhos com morte prematura : Mary Eleanor Darwin (23 de setembro de 1842–16 de outubro de 1842) e Chales Waring Darwin (6 de dezembro de 1856–28 de junho de 1858) interferiam no seu trabalho.

.
Por aproximadamente uma década, Darwin começou a confiar o seu segredo a alguns amigos íntimos. Era “como confessar um assassinato”, ele escreveu. Mas uma confissão em particular era uma coisa, enquanto divulgá-la ao mundo era bem diferente. Darwin tinha a intenção de trabalhar em seu próprio ritmo, até que sua teoria fosse sólida o suficiente para satisfazer o crítico mais severo – ele próprio.
A carta entregue na Down House em junho de 1858 foi tão chocante quanto um raio. Enviada pelo jovem naturalista Alfred Russel Wallace, ela descrevia uma teoria da evolução pela seleção natural assustadoramente parecida com a do próprio Darwin. Wallace até citava a passagem de Malthus que Darwin havia citado em seu caderno de anotações quase vinte anos antes. Darwin estava desconcertado: depois de tantos anos de trabalho e preocupação, uma outra pessoa conseguiria levar o crédito. Ele odiava ser precedido por alguém – e ele se odiava por importar-se.
Mas os amigos de Darwin, o botânico Joseph Hooker e o geólogo Charles Lyell, entraram em ação. Eles sabiam que Darwin havia escrito um ensaio contendo essas idéias quase 15 anos antes, por conseguinte, era claro que ele havia sido o primeiro
a desenvolver a teoria. Agindo rapidamente, Hooker e Lyell conseguiram um acordo: Wallace e Darwin apresentariam documentos sobre a teoria à Sociedade Lineana em Londres. Wallace estava satisfeito e Darwin, finalmente, decidiu publicar a sua teoria sem mais demora. Em pouco mais de um ano, ele publicaria o seu maior livro, “On the Origin of Species by Means of Natural Selection” (“A Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural”).
A Origem das Espécies causou sensação não somente na Inglaterra, mas no mundo todo. Os políticos faziam discursos, os pastores pregavam sermões, os poetas escreviam poesias. Todos tinham uma opinião. O livro esgotou-se no primeiro dia que
apareceu nas livrarias. A maior biblioteca circulante do país fez da Origem uma seleção; os viajantes liam o livro no trem.

Últimos anos de vida

Apesar dos sucessivos problemas de saúde que acometeram Darwin nos seus últimos vinte e dois anos de vida, ele continuou trabalhando avidamente. Ele passou a se dedicar aos aspectos mais controversos do seu "grande livro" que ainda estavam por ser completados: a evolução da espécie humana a partir de animais mais primitivos, o mecanismo de seleção sexual que poderia explicar características de não tão óbvia utilidade além de mera beleza decorativa, bem como sugestões para as possíveis causas subjacentes ao desenvolvimento da sociedade e das habilidades mentais humanas. Seus experimentos, pesquisa e escrita continuaram.
Quando a filha de Darwin adoeceu, ele deixou de lado o seu trabalho e experimentos com sementes e animais para acompanhá-la em seu tratamento no campo. Ali, ele iniciaria o seu interesse por orquídeas selvagens que se desenvolveria em um estudo inovador sobre como as flores serviam para controlar a polinização feita pelos insetos e garantir a fertilização cruzada. Como já observara com as cracas, partes homólogas serviam a diferentes funções em diferentes espécies. De volta ao lar, ele adoeceu novamente em um quarto repleto de experimentos e plantas trepadeiras. Ainda assim, continuou o seu trabalho no livro "Variação" (Variation), que cresceu até ocupar dois volumes, o que o forçou a deixar de lado "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo".

O Reconhecimento

Ainda durante a vida de Darwin, muitas espécies de seres vivos e elementos geográficos foram batizados em sua homenagem, entre eles, o Monte Darwin, nos Andes, em celebração ao seu vigésimo quinto aniversário. A capital do Northern Territory na Austrália também foi batizada com o seu nome em comemoração à passagem do Beagle por ali, em 1839. No mesmo território, foram batizados com o seu nome uma universidade e um parque nacional.
As 14 espécies de tentilhões que ele estudou em Galápagos são chamadas "tentilhões de Darwin" em honra ao seu legado. Em 1964, foi inaugurado em Carmbridge o Darwin College em honra à sua família e, parcialmente, porque os Darwin eram os donos do terreno usado. Em 1992, Darwin foi posicionado em décimo sexto lugar na lista dos mais importantes personagens da história , ompilada pelo historiador Michael H. Hart. Darwin também figura na nota de dez libras introduzida pelo banco da Inglaterra em 2000 em substituição a Charles Dickens. Sua barba impressionante e difícil de ser copiada foi apontada como um dos fatores que contribuíram para a escolha. Darwin também aparece em quarto lugar na lista dos cem mais importantes britânicos, uma lista compilada por meio de voto popular pela BBC.

Uma parte da Lei 6684!

Art. 2º - Sem prejuízo do exercício das mesmas atividades por outros profissionais igualmente habilitados na forma da legislação específica, o Biólogo poderá:I – formular e elaborar estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, nos vários setores da Biologia ou a ela ligados, bem como os que se relacionem a preservação, saneamento e melhoria do meio ambiente, executando direta ou indiretamente as atividades resultantes desses trabalhos;II – orientar, dirigir, assessorar e prestar consultoria a empresas, fundações, sociedades e associações de classe, entidades autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito de sua especialidade;III – realizar perícias, emitir e assinar laudos técnicos e pareceres de acordo com o currículo efetivamente realizado.

Essa parte da lei mais me chamou atenção, porque ela mostra a variedade do campo de trabalho do biólogo, dando mais valor ao profissional. E que o biólogo não precisa ser professor ou ficar observando animais necessariamente, pois são diversas áreas e para todos os gostos.